
Ana Paula Oliveira surgiu como uma promissora bandeirinha – esse negócio de auxiliar é muita frescura, é bandeirinha, mesmo. Sofreu, sim, com o ambiente machista do futebol. E nele se perdeu. Uma sequência de erros graves em campo parece ter sido decisiva para que ela se perdesse e tomasse o rumo da roça.
Em julho de 2007, Ana Paula foi estrela de capa da Playboy. E, ali, assinou sua sentença de morte para o futebol. Aquele mundo machista jamais aceitaria que uma mulher bonita ocupasse o lugar de um homem. Ainda mais uma mulher que ousou mostrar numa revista o que todo o mundo machista queria ver.
Ana Paula fez mais alguns jogos, poucos, alguns sem expressão. Foi reprovada nos rigorosos exames físicos em mais de uma oportunidade e acabou se desligando, aos poucos, do futebol. Vive de apitar jogos de futebol em eventos ou como convidada em partidas de luxo na várzea pelo Brasil afora. Nunca admitiu que largou o futebol. Porque foi largada por ele. E sumiu.No domingo passado, Ana Paula reapareceu. É uma das participantes da segunda edição do reality show A Fazenda, da TV Record. Sete dias depois, estava ao lado da dançarina-e-atriz Sheila Mello e do ator (sic) Matheus Rocha na disputa para saber quem seria o primeiro eliminado. E Ana Paula saiu. Na saída do programa, foi perguntada por Britto Jr., o apresentador, o que faria de agora em diante. “Faço qualquer coisa, Britto”, respondeu.
Amanhã, Ana Paula aparecerá em todos os programas da Record. Para em seguida voltar a um estranho espaço de quem não é uma celebridade, não é uma anônima e também não tem espaço em sua profissão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário